quarta-feira, 27 de junho de 2012

Autodidaxia: novas formas de aprendizagem Com o surgimento desgovernado das novas tecnologias, hoje - mais que ontem e menos que amanhã - é impossível prevê se dará no futuro a apropriação do conhecimento. Pensando nisso, é importante não dispensar uma atenção especial no ator principal desse processo, o usuário, que, ao lidar com recursos tecnológicos, já demonstra grande facilidade ao manusear objetos ligados a tais recursos. Neste sentido, a escola deve levar em consideração a cultura e os hábitos midiáticos dos indivíduos para criar um espaço de reflexão e análise com o qual alunos e professores se sintam familiarizados para desenvolverem atividades interativas e criativas, e que deste modo ambos possam construir, simultaneamente, um conhecimento co-autoral (BELLONI, 2005, p. 05; COSTA, 2005. p. 102). É inegável que a instituição escolar necessita adotar novas técnicas metodológicas para saber atuar diante dessa autodidaxia que se intensifica com o crescente número de aparelhos da mais alta tecnologia que surgem na sociedade. A interação do usuário com as novas tecnologias, com as mídias, sem a mediação do professor resulta na autodidaxia, na qual o usuário explora o objeto, a mensagem, por seus próprios meios (isso já acontece há bastante tempo entre máquinas e usuários). Por isso, a escola precisa atentar para a tecnologia educacional, afinal não se pode negar que uma “nova autodidaxia” muito importante está se desenvolvendo nas crianças e adolescentes por intermédio das novas mídias (BELLONI, 2005, p. 05; PERRIAULT, 1996a, p. 23).

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